Tuesday, September 15, 2009

Capítulo 48

Mesmo menor e mais esquelético, Gers convenceu Jacó Simão a se acalmar e precisou utilizar algum subterfúgio específico e secreto para tal, pois Jacó situava-se em situação de sentir o poderoso do momento. Gers o fez com a ajuda do cajado mais uma vez, acalmando o homem. Então pediu para ambos que se sentassem, pois muito havia ainda a ser conversado antes de prosseguirem a jornada. Calmo e muito pacato, o ser falava coisas sobre Jacó Simão ter invadido um local onde jamais poderia sonhar ter entrado e isso lhe custaria mais adiante. Ainda explicou o porquê de estar com aquela figura e a razão pela qual sentia ânsia por sangue e o desejo intríseco de destruir. Jacó Simão tentava, mas não conseguia dar muita atenção a Gers, queria experimentar suas novas habilidades. Esquecera completamente o motivo por qual estava ali e só pretendia sair correndo e aproveitar sua liberdade. Quando mencionou liberdade, foi interrompido de imediato por Gers, que já nao ostentava assim tanta paciência mais. Jacó, tal qual um jovem rebelde, pretendia de desvencilhar daquela embromação - após tantas coisas, pouco lhe importavam as razões e circunstâcias. Não era bem assim. E Gers tratou de deixar isso bem claro ao mais novo escravo de seu povo.

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